Sim, falamos a mesma língua. Mas isso não significa que compreendemos tudo que eles estão falando, ou melhor, a falar (aqui eles não usam falando, andando, comendo e assim por diante, eles estão sempre a alguma coisa).
Um das maiores diferenças estão nas classificações do trânsito, mesmo a empresa de transporte sendo a Carris (acho que a nossa deve ser em homenagem à deles). Aqui metrô é chamado de métro, sem acento, mas com som aberto. Ônibus é chamado de auto-carro; os bondes são chamados de elétricos; os trens de comboios. Pedestre aqui é chamado de peão e rotatória de rotunda.
Enfim, mesmo com estas diferenças vamos passeando por Lisboa. E estamos a adorar quando nos perdemos pela cidade e descobrimos, sem querer, novos sítios, ou seja, em português de Portugal, novos lugares.